Orações | Conjunções

1) Assinale a alternativa que contém uma coordenativa conclusiva:

a) Sérgio foi bom filho; logo será um bom pai.
b) Os meninos ora brigavam, ora brincavam.
c) Jaime trabalha depressa, contudo produz pouco.
d) Os cães mordem, não por maldade, mas por precisarem viver.
e) Adão comeu a maçã, e nossos dentes até hoje doem.


Gabarito: a

2) Relacione as colunas de acordo com a classificação das orações coordenadas.

(   ) Eu não vou comer hambúrguer, nem tomar refrigerante.
(   ) Eu queria ficar no litoral, mas tenho que trabalhar amanhã.
(   ) Os anos passavam, a responsabilidade crescia.
(   ) Irei de avião ou pegarei um ônibus.
(   ) Ficou doente, por isso não comparecerá à reunião.
(   ) Ela estava comemorando porque foi aprovada.

I. Oração coordenada sindética conclusiva.
II. Oração coordenada sindética explicativa
III. Oração coordenada sindética aditiva.
IV. Oração coordenada assindética.
V. Oração coordenada sindética adversativa.
VI. Oração coordenada sindética alternativa

a) II, I, IV, V, I, VI
b) II, I, IV, II, V, VI
c) III, V, IV, VI, I, II
d) III, IV, V, VI, II, I

Gabarito: c

3) Assinale as alternativas corretas quanto às relações coesivas estabelecidas pelas conjunções em destaque no período composto.
(   ) Ele é inteligente e estuda muito. - Sentido aditivo
(   ) Ele é inteligente, mas estuda muito. - Sentido conclusivo.
(   ) Ele é inteligente, logo estuda muito. - Sentido adversativo
(   ) Ele é inteligente, porque estuda muito. - Sentido explicativo

a) V, F, V, V
b) V, F, F, V
c) F. V. V. V
d) F, F, V, F

Gabarito: b

4) Assinale a opção em que o período não é construído de orações coordenadas.
a) “Nesta perseguição do acidental, quer num flagrante de esquina, quer nas palavras de uma criança ou num acidente doméstico, torno-me simples espectador e perco a noção do essencial”.
b) “Não sou poeta e estou sem assunto”.
c) “Ao fundo do botequim, um casal de pretos acaba de sentar-se numa das últimas mesas de mármore ao longo da parede de espelhos”.
d) “O pai se mune de uma caixa de fósforo, e espera”.
e) “A negrinha agarra finalmente o bolo com as duas mãos sôfregas e põe-se a comê-lo”.

Gabarito: c

5) Em relação à classificação das orações coordenadas sindéticas destacadas, assinale a alternativa incorreta.
a) Ela não só foi a primeira, mas também foi a mais aplaudida. (aditiva)
b) Fale agora ou permanecerá calado para sempre. (conclusiva)
c) Eu queria convencê-lo, mas os argumentos não foram suficientes. (adversativa)
d) Cumprimente-o, pois hoje venceu mais uma etapa de sua vida. (explicativa)

Gabarito: b

6)  Na frase: "Maria do Carmo tinha a certeza de que estava para ser mãe", a oração destacada é:

a) subordinada substantiva objetiva indireta
b) subordinada substantiva completiva nominal
c) subordinada substantiva predicativa
d) coordenada sindética conclusiva
e) coordenada sindética explicativa

Gabarito: b

7) A segunda oração do período? "Não sei no que pensas", é classificada como:

a) substantiva objetiva direta
b) substantiva completiva nominal
c) coordenada sindética adversativa
d) coordenada sindética explicativa
e) substantiva objetiva indireta

Gabarito: a

8) Lembro-me de que ele só usava camisas brancas." A oração sublinhada é:

a) subordinada substantiva completiva nominal
b) subordinada substantiva objetiva indireta
c) subordinada substantiva predicativa
d) subordinada substantiva subjetiva
e) subordinada substantiva objetiva direta

Gabarito: b

9) Na frase “As imagens de satélite revelam que quase 40% dessa devastação foi realizada nos últimos vinte anos”, a oração sublinhada pode ser classificada como oração:

a) subjetiva
b) completiva nominal
c) objetiva indireta
d) predicativa
e) objetiva direta

Gabarito: e

10) Em "É possível que comunicassem sobre políticos", a segunda oração é:

a) subordinada substantiva subjetiva
b) subordinada substantiva predicativa
c) subordinada substantiva objetiva indireta
d) subordinada substantiva completiva nominal
e) subordinada substantiva objetiva direta

Gabarito: a

11)
I - Mário estudou muito e foi reprovado!
II - Mário estudou muito e foi aprovado.

Em I e II, a conjunção e tem, respectivamente, valor:

a) aditivo e conclusivo
b) adversativo e aditivo
c) aditivo e aditivo
d) adversativo e conclusivo
e) aditivo e adversativo

Gabarito: d

12) A classificação da oração grifada está incorreta em todas as opções, exceto em:

a) Ela sabia que ele estava fazendo o certo - subordinada substantiva objetiva indireta.
b) Era imprevisível que ele ficava assim tão perto de uma mulher - subordinada substantiva predicativa.
c) Mas não estava neles modificar um namoro que nascera difícil, cercado, travado. - subordinada substantiva completiva nominal.
d) O momento foi tão intenso que ele teve medo - subordinada substantiva apositiva.
e) Solta que você está me machucando - coordenada sindética explicativa.

Gabarito: e

13) "Os homens sempre se esquecem de que somos todos mortais." A oração destacada é:

a) substantiva completiva nominal
b) substantiva objetiva indireta
c) substantiva predicativa
d) substantiva objetiva direta
e) substantiva subjetiva

Gabarito: b

14) Nos trechos:
"... não é possível que a notícia da morte me deixasse alguma tranquilidade, alívio, e um ou dois minutos de prazer" e "Digo-vos que as lágrimas eram verdadeiras", a palavra "que" está introduzindo, respectivamente, orações:

a) subordinada substantiva subjetiva - subordinada substantiva objetiva  direta
b) subordinada substantiva objetiva direta - subordinada substantiva objetiva direta
c) subordinada substantiva subjetiva - subordinada substantiva subjetiva
d) subordinada substantiva completiva nominal - subordinada adjetiva explicativa
e) subordinada adjetiva explicativa - subordinada substantiva predicativa.

Gabarito: a

15) Na frase: “Suponho que nunca teriam visto um homem brancão”, a oração subordinada é:

a) substantiva objetiva direta
b) substantiva completiva nominal
c) substantiva predicativa
d) substantiva apositiva
e) substantiva subjetiva

Gabarito: a

16) Relacione a segunda coluna de acordo com a primeira e assinale a sequência correta:

(1) oração subordinada objetiva direta
(2) oração subordinada completiva nominal
(3) oração subordinada objetiva indireta
(4) oração subordinada subjetiva
(5) oração subordinada predicativa

(   ) Ninguém desconfiava de que as decisões já estavam tomadas.
(   ) Chegamos à conclusão de que nosso passeio não acontecerá.
(   ) O problema é que não confio em você.
(   ) O barulho constante não permite que os moradores vivam tranquilos.
(   ) Decidiram-se que as novas mercadorias teriam um novo valor.

a) 1-2-3-4-5
b) 5-4-3-2-1
c) 3-2-5-1-4
d) 2-1-5-4-3
e) 4-3-2-5-1

Gabarito:c

17) Não é dado ao ser humano conhecer toda a extensão da sua ignorância, o que, em tese, lhe poupa o perigo do desânimo.

A oração destacada no período anterior classifica-se como:

a) subordinada substantiva predicativa.
b) subordinada substantiva objetiva indireta.
c) subordinada substantiva subjetiva.
d) subordinada substantiva objetiva direta.
e) subordinada substantiva completiva nominal.

Gabarito: c

18) Na frase " Argumentei que não é justo que o padeiro ganhe festas" as orações introduzidas pela conjunção QUE são respectivamente :

a) Ambas subordinadas substantivas objetivas diretas
b) Ambas subordinadas subjetivas
c) Subordinada substantiva objetiva direta e subordinada substantiva subjetiva.
d) Subordinada objetiva direta e coordenada assindética .
e) Subordinada substantiva objetiva e subordinada substantiva predicativa.

Gabarito: c

19) Não se classificou adequadamente a oração subordinada substantiva na alternativa:

a) Tinha certeza de que ele me amava. (completiva nominal)
b) Dei-lhe um conselho: que não fosse embora. (apositiva)
c) Lembrei-me de que ele não presta. (objetiva indireta)
d) Ninguém sabe se voltará ao Brasil. (objetiva direta)
e) O povo estava esperançoso de que a nova medida econômica amenizasse os seus problemas. (objetiva indireta)

Gabarito: e

20) “A verdade é que todos estavam extasiados e certos de que não há prazeres no mundo.”
As orações destacadas são, respectivamente, subordinadas substantivas:

a) predicativa e completiva nominal.
b) completiva nominal e predicativa.
c) predicativa e objetiva indireta.
d) subjetiva e completiva nominal.
e) predicativa e objetiva indireta.

Gabarito: a

21)  Na frase “E quando Larissa se agita, é para desobedecer ao pai ou à mãe.”, temos como incorreta:
a) Período composto por subordinação, coordenado pela conjunção e ao anterior.
b) Oração subordinada adverbial temporal: ... “quando Larissa se agita”.
c) Oração subordinada adverbial final reduzida de infinitivo : para desobedecer ao pai ou à mãe.
d) Oração principal : é.
e) O período é composto por coordenação.

Gabarito: e

22) Em relação a orações coordenadas é correto afirmar:
a) Sempre possui uma conjunção ligando uma a outra;
b) Nunca possui conjunções, apenas vírgula separando uma das outras;
c) Não possui sentido próprio, logo necessita de outra oração para ter sentido.
d) São orações independentes, tem sentido próprio.

Gabarito: d

23) Classifique a oração a seguir: “Pedro não trabalhava, nem estudava.”
a) É uma oração coordenada assindética;
b) É uma oração coordenada sindética alternativa;
c) É uma oração coordenada sindética aditiva;

Gabarito: c

24) Na oração “PEDRO NÃO JOGA E NEM ASSISTE”, temos a presença de uma oração
coordenada que pode ser classificada em:
a) Coordenada assindética;
b) Coordenada assindética aditiva;
c) Coordenada sindética alternativa;
d) Coordenada sindética aditiva.

Gabarito: d

25) Sobre as orações subordinadas é correto afirmar:
a) São classificadas em substantivas – adjetivas – adverbiais;
b) São orações que em suas estruturas sempre necessitará de vírgula para ligar uma oração a outra;
c) São orações que nunca precisam de sujeito.
d) São orações que utilizamos separadamente do texto, para ensinar nossos alunos.

Gabarito: a

26) Em um período composto por subordinação, a oração que não possui sujeito na oração principal, dentro das orações subordinadas substantivas, será classificada como:
a) Oração subordinada substantiva predicativa;
b) Oração subordinada substantiva apositiva;
c) Oração subordinada subjetiva;
d) Oração subordinada objetiva direta.

Gabarito: c

27) Observe os versos seguintes: Fica decretado que o homem não precisará nunca mais
duvidar do homem. Com relação à morfossintaxe desse período, a segunda oração, de acordo com a norma culta da
língua, é classificada como:
a) subordinada adjetiva restritiva.
b) subordinada substantiva completiva nominal.
c) subordinada adverbial causal.
d) subordinada substantiva objetiva direta.
e) subordinada substantiva subjetiva.

Gabarito: e

28) Há exemplo de oração subordinada em:
a) Empreeender significa acreditar na capacidade pessoal de iniciativa e de superação de obstáculos.
b) A escola introduziu em seu currículo uma série de medidas para o alcance de seus propósitos.
c) Entre os bons momentos da coleção figura uma série de fotografias de Robert Doisneau que registram o cotidiano das fábricas.
d) Não se importa com o dano, mas exige a ilicitude da conduta.
e) Ele é defensor de posições severas em relação às operadoras de planos e seguros de saúde e sustenta sua utilização de maneira ampla em ambas as modalidades, individual e coletiva.

Gabarito: c

29) “Voa, coração, que ele não deve demorar”, a oração destacada é corretamente classificada como:
a) Coordenada concessiva.
b) Subordinada adverbial temporal.
c) Coordenada explicativa.
d) Subordinada substantiva objetiva direta.
e) Coordenada consecutiva.

Gabarito: c

30) No trecho abaixo, as orações introduzidas pelos termos grifados são classificadas, em relação às imediatamente anteriores, como:
“Não há dúvida de que precisaremos curtir mais o dia a dia, mas nunca à custa de nossos filhos...”
a) Oração subordinada substantiva objetiva indireta e coordenada sindética adversativa;
b) Oração subordinada adjetiva restritiva e coordenada sindética explicativa;
c) Oração subordinada adverbial conformativa e subordinada adverbial concessiva;
d) Oração subordinada substantiva completiva nominal e coordenada sindética adversativa;
e) Oração subordinada adjetiva restritiva e subordinada adverbial concessiva.

Gabarito: d

31)  No período: “... no fundo eu não estava triste com a viagem de meu pai, era a primeira vez que ele ia ficar longe de nós por algum tempo ...”, a oração sublinhada é:

a) subordinada substantiva predicativa;
b) subordinada adjetiva restritiva;
c) subordinada adverbial de lugar;
d) subordinada substantiva subjetiva.

Gabarito: d

32) Somando os números correspondentes às orações corretas quanto à classificação das mesmas, você encontrará a resposta da questão.

“Garantiram-me que, depois de preenchido o formulário, que me enviaram pelo correio na segunda-feira sem falta e pagar a minha taxa de inscrição, eu seria atendido em menos de quarenta e oito horas.” (F. Sabino)

(02) 1º oração: principal;
(08) 2º oração: subordinada substantiva objetiva direta;
(14) 3º oração: subordinada substantiva objetiva direta;
(20) 4º oração: subordinada adjetiva restritiva;
(26) 5º oração: coordenada sindética aditiva em relação à 3º e subordinada adverbial temporal em relação à 1ª.

a) 24
b) 36
c) 48
d) 56
e) 70

Gabarito: d

33)  Em que alternativa, a oração subordinada não é da mesma natureza da que existe em “Quero que vocês escrevam uma composição”?

a) “E anunciou que não nos faria cantar.”
b) “Esperava um irmão que vinha buscá-la.”
c) “Vamos fazer de conta que estamos na aula de Português.”
d) “Circulava a história de que ela dormia no sótão do colégio.”

Gabarito: b

34) Assinale o par de orações grifadas cuja classificação está trocada:

a) Vi onde ela estuda. (subordinada substantiva objetiva direta)
É sabido onde ela estuda. (subordinada substantiva subjetiva)
b) Não chores, porque amanhã será um novo dia. (coordenada sindética explicativa)
Não chores porque erraste o problema. (subordinada adverbial causal)
c) Descobriu-se por quem o carro foi consertado. (subordinada adjetiva restritiva)
Descobriu-se a pessoa por quem o carro foi consertado. (subordinada substantiva subjetiva)
d) “Quando você foi embora, Fez-se noite em meu viver (...)” (subordinada adverbial temporal)
Perguntei ao professor quando faríamos a prova. (subordinada substantiva objetiva direta)
e) “Estêvão ficou ainda algum tempo encostado à cerca na esperança de que ela olhasse (...)”
(subordinada substantiva completiva nominal)
“A ambição e o egoísmo se opõem a que a paz reine sobre a Terra.” (subordinada substantiva objetiva indireta)

Gabarito: c

35)
Vamos até a Matriz de Antônio Dias
onde repousa, pó sem esperança, pó sem lembrança, o Aleijadinho.

Vamos subindo em procissão a lenta ladeira.
Padres e anjos, santos e bispos nos acompanham
e tornam mais rica, tornam mais grave a romaria de assombração.
Mas já não há fantasmas no dia claro,
tudo é tão simples,
tudo tão nu,
as cores e cheiros do presente são tão fortes e tão urgentes
que nem se percebem catingas e rouges, boduns e ouros do século 18.
(O vôo sobre as igrejas, Carlos Drumond de Andrade)

O “que” do verso 10 apresenta o valor semântico de:

a) explicação;
b) condição;
c) conformidade;
d) conseqüência;
e) lugar.

Gabarito: d

36) No trecho: “Todos diziam que ela era orgulhosa, mas afinal descobri que não”, a última oração se classifica como:

a) coordenada sindética adversativa;
b) principal;
c) subordinada substantiva objetiva direta;
d) subordinada adverbial comparativa;
e) subordinada substantiva subjetiva.

Gabarito: c

37)
Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó Liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!
- Mas, se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte,

As orações “Desafia o nosso peito a própria morte”, “que um filho teu não foge à luta” e “quem te adora” classificam-se, respectivamente, como:

a) principal, subordinada substantiva subjetiva, subordinada adjetiva restritiva;
b) principal, subordinada adverbial temporal, subordinada substantiva objetiva direta;
c) principal, subordinada substantiva objetiva direta, subordinada substantiva subjetiva;
d) coordenada assindética, subordinada substantiva objetiva direta, subordinada substantiva
apositiva.

Gabarito: c

38) Marque a alternativa que contém oração subordinada substantiva completiva nominal.
a) “Como fazem os pelintras de hoje para não molhar os pés nos dias de chuva?”
b) “Veio-me a desagradável impressão de que todo mundo reparava nas minhas galochas.”
c) “Um dia as galochas me serão úteis, quando eu for suficientemente velho para merecê-las.”
d) “No restaurante, onde entrei arrastando os cascos como um dromedário, resolvime ver livre das galochas.”
e) “No centro da cidade um sol radioso varava as nuvens e caía sobre a rua, enchendo tudo de luz, fazendo evaporar as últimas poças de água que ainda pudessem justificar minhas galochas.”

Gabarito: b

39) Assinale o único exemplo em que não ocorre oração subordinada substantiva subjetiva:

a) “Cansativo que seja, urge atravessarmos o campo que banha o Rio Negro antes de anoitecer.”
b) “Todo escritor que surge reage contra os mais velhos, mesmo que o não perceba, e ainda que os admire.”
c) “Dormiram naquilo, tinham-se acostumado, mas seria mais agradável dormirem numa cama de lastro de couro.”
d) “É preciso que o pecador reconheça ao menos isto: que a Moral católica está certa e é
irrepreensível.”
e) “Sobre a multiplicidade informe e confusa dos bens da matéria é mister que paire a força
ordenadora do espírito.”

Gabarito: b

40) Somos uma pequena parte do elo, o miolo de envoltórios descomunais que
desconhecemos, arrogantes embora, na suposição de que é conosco que Deus se preocupa.
A última oração do texto deve ser classificada como subordinada:

a) adverbial concessiva;
b) substantiva completiva nominal;
c) adjetiva restritiva;
d) substantiva predicativa;
e) substantiva subjetiva.

Gabarito: b

41) Em “Dentro dela se abrigava a multidão de bárbaros e de estranhos ali recebidos com brandura e carinho” e “Tudo o que era natureza tinha o aspecto sinistro, trágico, desolador (...)”, temos, respectivamente:

a) uma oração com sujeito simples; / duas orações com sujeito representado por pronomes
(respectivamente, demonstrativo e relativo);
b) duas orações, uma com sujeito claro, outra, oculto; / duas orações, tendo a primeira o sujeito
simples representado por pronome relativo, a segunda, por um substantivo;
c) uma oração com sujeito composto cujos núcleos são bárbaros e estranhos; / duas orações,
estando a subordinada com sujeito oculto;
d) uma oração com sujeito simples; / uma oração com sujeito representado por pronome indefinido;
e) uma oração com sujeito pronominal; / uma oração com sujeito oracional.

Gabarito: a

42)  “Não sei de onde te conheço.” A classificação correta da oração grifada está na opção:

a) substantiva predicativa;
b) adjetiva restritiva;
c) substantiva subjetiva;
d) substantiva objetiva indireta;
e) substantiva objetiva direta.

Gabarito: e

43)
Quando uma nuvem nômade destila
gotas, roçando a crista azul da serra,
umas brincam na relva, outras tranqüilas,
serenamente entranham-se na terra.

E a gente fala da gotinha que erra
de folha em folha e, trêmula, cintila,
mas nem se lembra da que o solo encerra,
de que ficou no coração da argila!

Quanta gente, que zomba do desgosto
mudo, da angústia que não molha o rosto
e que não tomba, em gotas, pelo chão
havia de chorar, se adivinhasse
que há lágrimas que correm pela face
e outras que rolam pelo coração!

(Guilherme de Almeida)

Entre as alternativas abaixo, a única correta é:

a) não há oração adverbial no texto em apreço;
b) há menos de quatro orações adjetivas no soneto;
c) há oração substantiva sem sujeito;
d) na oração “que há lágrimas”, o que não é integrante;
e) não há pronome demonstrativo no referido texto.

Gabarito: c

44) “Hoje, a dependência operacional está reduzida, uma vez que o Brasil adquiriu auto-suficiência na produção de bens como papel-imprensa (...)” A oração grifada no período acima tem valor:

a) condicional;
b) conclusivo;
c) concessivo;
d) conformativo;
e) causal.

Gabarito: e

45)
“No entanto parece que os freqüentadores deste cinema
Estão perfeitamente deslembrados de que terão de morrer
- Porque em toda sala escura há um grande ritmo de esquecimento e equilíbrio.”

A última oração do poema tem valor:

a) subordinativo, revelando uma idéia de causa;
b) coordenativo, traduzindo uma idéia de explicação;
c) subordinativo, denotando conclusão;
d) coordenativo, traduzindo uma idéia de tempo;
e) subordinativo, revelando uma idéia de conseqüência.

Gabarito: a

46)  Assinale o item em que há uma oração adjetiva.

a) Perdão, por Deus, perdão - respondeu o pombo.
b) A pombinha, que era branca sem exagero, arrulhava, humilhada e ofendida com o atraso.
c) Perdeste a noção do tempo?
d) A tarde era tão bonita que eu tinha de vir andando.
e) O pombo caminhava pelo beiral mais alto, do outro lado. Um pouco além, gritavam as gaivotas.

Gabarito: b

47) Nada sei, afinal, da tua aparência no tempo, a não ser o que me contavam em casa, desde menino: que eras ruivo como eu, que vieste em vinte e quatro, com os primeiros colonos, e abandonaste logo a tua pobre lavoura, encravada nos matos de Sapucaia, para alistar-te entre os Farroupilhas.

Pudesse eu, armado de vidência, acompanhar-te o passo, Maria Klinger; ver claramente vistas as tuas andanças de colona; como venceste as veredas e picadas; como tomaste o caminho que ia dar nos arredores da cidade; como paraste, cansada, à sombra das árvores, ou foste pedir, na tua língua de trapos, um pouco de água para a tua sede (...)

Assinale o único item que não apresenta uma oração subordinada substantiva objetiva direta.

a) “(...) a não ser o que me contavam em casa (...)”
b) “(...) que eras ruivo como eu.”
c) “(...) e abandonaste logo a tua pobre lavoura (...)”
d) “(...) como venceste as veredas e picadas (...)”
e) “(...) ou foste pedir (...) um pouco de água para a tua sede”

Gabarito: a

48)  “É preciso (I) levar tudo isso em conta (II) quando se analisa o (III) que está ocorrendo em nossos dias.” A classificação das orações subordinadas sublinhadas é, respectivamente:

a) adjetiva (I), adverbial (II), substantiva (III);
b) substantiva (I), adjetiva (II), substantiva (III);
c) adverbial (I), substantiva (II), adjetiva (III);
d) substantiva (I), adverbial (II), adjetiva (III);
e) adverbial (I), adverbial (II), substantiva (III).

Gabarito: d

49) Marque a alternativa que indica a correta classificação das orações sublinhadas, segundo a ordem em que estas aparecem nas frases abaixo:

I - Robertinho, com ser inteligente, não foi aprovado no concurso.
II - Não é permitido transitar por esta rua.
III - Chocou-nos o seu modo áspero de falar, embora não tivesse o propósito de ofender a pessoa alguma.

a) subordinada substantiva apositiva, subordinada substantiva completiva nominal, subordinada adjetiva;
b) subordinada adverbial conformativa, subordinada substantiva predicativa, subordinada
completiva nominal;
c) subordinada adverbial concessiva, subordinada substantiva subjetiva, subordinada substantiva completiva nominal;
d) subordinada substantiva apositiva, subordinada substantiva subjetiva, subordinada adjetiva.

Gabarito: c

50) “Quando o rei Herodes mandou decapitar crianças, eu o levei na fuga para o Egito”, as orações classificam-se, respectivamente:

a) subordinada adverbial temporal / subordinada substantiva objetiva direta / principal;
b) subordinada adverbial temporal / principal;
c) principal / substantiva objetiva direta / coordenada assindética;
d) coordenada sindética conclusiva / coordenada assindética;
e) subordinada adverbial proporcional / principal.

Gabarito: a

51) Em “Entende-se bem que D. Tonica observasse a contemplação dos dois”. à oração principal segue-se uma oração subordinada:

a) substantiva subjetiva;
b) substantiva objetiva direta;
c) adjetiva restritiva;
d) adverbial causal;
e) adverbial concessiva.

Gabarito: a

52) Que oração subordinada substantiva em destaque é completiva nominal:

a) desejo que um dia me restitua uma parte de sua estima.
b) habituei-me a considerar a riqueza primeira força.
c) pensando que os poderia refazer mais tarde.
d) e os exemplos ensinavam-me que o casamento era meio legítimo.
e) o casamento era meio legítimo de adquiri-la.

Gabarito: e

53) Marque a classificação correta das orações destacadas no período: “Ao analisar o desempenho da economia brasileira, os empresários afirmaram que a produção e o lucro eram bastante razoáveis.”

a) subordinada adverbial temporal - subordinada substantiva objetiva direta;
b) principal - subordinada substantiva completiva nominal;
c) subordinada adverbial temporal - subordinada adjetiva restritiva;
d) principal - subordinada adverbial final;
e) subordinada adverbial condicional - subordinada substantiva subjetiva.

Gabarito: a

54)  Marque a alternativa em que a oração destacada não se encontra corretamente classificada.

a) “Parece que eu não acreditava na história” - oração subordinada substantiva subjetiva;
b) “(...) torcíamos para ele subir mais” - oração subordinada adverbial final;
c) “Lembro-me (...) desse jardim que não existe mais.” - oração subordinada adjetiva restritiva;
d) “Lá fora, uma galinha cacareja, como antigamente.” - oração subordinada adverbial
comparativa;
e) “Diziam que São Pedro estava arrastando os móveis” - oração subordinada substantiva subjetiva.

Gabarito: e

55) No período “Ah, arrulhou de repente a pomba, quando distinguiu, indignada, o pombo que chegava (...)”, as duas orações subordinadas são respectivamente:

a) adjetiva e adverbial temporal;
b) substantiva predicativa e adjetiva;
c) adverbial temporal e adverbial temporal;
d) adverbial temporal e adverbial consecutiva;
e) adverbial temporal e adjetiva.

Gabarito: e

56)  Assinale a opção em que uma oração subordinada destoa das demais:

a) Nunca souberam como ele morreu.
b) É proibido falar ao motorista.
c) Diz-se que amor com amor se paga.
d) Nunca se sabe quando ele fala sério.
e) Importa apenas que os dois se respeitem.

Gabarito: a

57) “Tal era a fúria dos ventos, que as copas das árvores beijavam o chão.” Neste período, a oração subordinada é adverbial:

a) concessiva;
b) condicional;
c) consecutiva;
d) proporcional;
e) final.

Gabarito: c

58) “Depois que o velho morresse, não teria mais graça saltar o muro para roubar fruta na sua horta.” As duas últimas orações do período são, respectivamente:

a) subordinada substantiva subjetiva / subordinada substantiva completiva nominal;
b) subordinada substantiva objetiva direta / subordinada adverbial final;
c) subordinada substantiva objetiva indireta / subordinada substantiva completiva nominal;
d) subordinada substantiva subjetiva / subordinada adverbial final;
e) subordinada substantiva predicativa / subordinada completiva nominal.

Gabarito: d

59) Assinale a classificação correta da oração sublinhada:

“Caíra no fim do pátio, debaixo de um juazeiro, depois tomara conta da casa deserta.”

a) subordinada adverbial temporal;
b) subordinada adverbial proporcional;
c) subordinada adverbial consecutiva;
d) coordenada sindética conclusiva;
e) coordenada assindética.

Gabarito: e

60) No período: “E era uma tal multidão de astros a tremeluzir que, juro, às vezes, tinha a impressão de ouvir o burburinho infantil de suas vozes.”, o vocábulo sublinhado introduz uma oração:

a) subordinada adjetiva explicativa;
b) subordinada adverbial causal;
c) subordinada substantiva objetiva direta;
d) subordinada adverbial consecutiva;
e) subordinada adverbial concessiva.

Gabarito: d

61) “quando eu quiser sei onde achá-lo”. As orações sublinhadas são classificadas, respectivamente, como:
I
a) adverbial / adjetiva;
b) adverbial / adverbial;
c) adverbial / substantiva;
d) adjetiva / substantiva;
e) principal / adverbial.

Gabarito: c

62) Todas as orações estão analisadas corretamente, exceto:

a) Sem que me ajudasses, nada poderia fazer. (sub. adverbial condicional)
b) Os empregados estavam esgotados de modo que se retiraram imediatamente.
(sub. adv.consecutiva)
c) Admira-me que não tenhas podido chegar a tempo. (sub. substantiva subjetiva)
d) “Plante, que o João garante.” (coordenada sindética explicativa)
e) Fazia um calor de fritar ovos no chão. (sub. substantiva completiva nominal)

Gabarito: e

63) Marque a opção correta:

Comparando-se as duas falas de Esopo:

1º “Com a língua se ensina, se persuade ... se afirma.”
2º “É a língua que mente, que esconde ... que corrompe.”

Verifica-se na estruturação a seguinte característica:

a) apenas períodos compostos por subordinação;
b) na primeira, um período composto por coordenação; na segunda, um período composto por
subordinação;
c) orações sem sujeitos, pois todos os verbos são impessoais;
d) identidade sintática, mas oposição semântica;
e) semelhança semântica, sintática e morfológica.

Gabarito: b

64) “Sai, afastando-me dos grupos, e fingido ler os epitáfios. E, aliás, gosto dos epitáfios; eles são, entre a gente civilizada, uma expressão daquele pio e secreto egoísmo que induz o homem a arrancar à morte um farrapo ao menos da sombra que passou. Daí vem, talvez, a tristeza inconsolável dos que sabem os seus mortos na vala comum; parece-lhes que a podridão anônima os alcança a eles mesmos.”
(Quincas Borba - M. de Assis)

“(...) que a podridão anônima os alcança a eles mesmos.”uma oração:

a) adjetiva restritiva;
b) adjetiva explicativa;
c) adverbial condicional;
d) substantiva subjetiva;
e) substantiva objetiva direta.

Gabarito: d

65) “(...) fi-la construir de propósito, levado de um desejo tão particular que me vexa imprimi-lo, mas vá lá.” O vocábulo sublinhado introduz oração que denota:

a) tempo;
b) causa;
c) condição;
d) comparação;
e) conseqüência.

Gabarito: e

O livro não morrerá (fragmento)

    Jean-Claude Carrière: Na última cúpula de Davos, em 2008, a propósito dos fenômenos que irão abalar a humanidade nos próximos 15 anos, um futurólogo consultado propunha deter-se apenas nos quatro principais, que lhe pareciam inexoráveis. O primeiro é um barril de petróleo a 500 dólares. O segundo diz respeito à água, fadada a tornar-se um produto comercial de troca exatamente como o petróleo. Teremos a cotação da água na Bolsa. A terceira previsão refere-se à África, que se tornará seguramente uma potência econômica nas próximas décadas, o que todos desejamos.
     O quarto fenômeno, segundo esse profeta profissional, é o desaparecimento do livro.
     Portanto, a questão é saber se a evaporação definitiva do livro, se ele de fato vier a desaparecer, pode ter consequências, para a humanidade, análogas às da escassez da água, por exemplo, ou de um petróleo inacessível.
     Umberto Eco: O livro irá desaparecer em virtude do surgimento da Internet? Escrevi sobre o assunto na época, isto é, no momento em que a questão parecia pertinente. Agora, sempre que me pedem para eu me pronunciar, não faço senão reescrever o mesmo texto. Ninguém percebe isso, principalmente porque nada mais inédito do que  foi publicado; e, depois, porque a opinião pública (ou pelo menos os jornalistas) tem sempre essa ideia fixa de que o livro vai desaparecer (ou então esses jornalistas que acham que seus leitores têm essa ideia fixa) e cada um formula incansavelmente a mesma indagação.
     Na realidade, há muito pouca coisa a dizer sobre o assunto. Com a Internet, voltamos à era alfabética. Se um dia acreditamos ter entrado na civilização das imagens, eis que o computador nos reintroduz na galáxia de Gutemberg, e doravante todo mundo vê-se obrigado a ler. Para ler, é preciso um suporte. Esse suporte não pode ser apenas o computador, e seus olhos viram bolas de tênis. Tenho em casa óculos polaróides que protegem meus olhos contra os dados de uma leitura contínua na tela. A propósito, o computador depende da eletricidade e não pode ser lido numa banheira, tampouco deitado na cama. Logo, o livro se apresenta como uma ferramenta mais flexível.
     Das duas, uma: ou o livro permanecerá o suporte da leitura, ou existirá alguma coisa similar ao que o livro nunca deixou de ser, mesmo antes da invenção da tipografia. As variações em torno do objeto livro não modificaram sua função, nem sua sintaxe, em mais de quinhentos anos. O livro é como a colher, o martelo, a roda ou a tesoura. Uma vez invetados, não podem ser aprimorados. Você não pode fazer uma colher melhor que uma colher. Designers tentam melhorar, por exemplo, o saca-rolhas, com sucessos bem modestos, e, por sinal a maioria nem funciona direito. Philippe Starck tentou inovar do lado dos espremedores de limão, mas o dele (para salvaguardar certa pureza estética) deixa passar os caroços.
     O livro venceu seus desafios e não vemos como, para o mesmo uso, poderíamos fazer algo melhor que o próprio livro. Talvez ele evolua em seus componentes, talvez as páginas não sejam mais de papel. Mas ele permanecerá o que é.

(CARRIÈRE, Jean-Claude & ECO, Umberto. (trad. André Telles). Não contem com o fim do livro. Rio de Janeiro: Record, 2010, páginas 07-09)

66) O fragmento do texto em que foi assinalada a conjunção é:

a) "A terceira previsão refere-se à África..." (1º parágrafo)
b) "O quarto fenômeno, segundo esse profeta profissional, é o desaparecimento do livro." (2º parágrafo)
c) "O livro irá desaparecer em virtude do surgimento da Internet? (4º parágrafo)
d) "Ninguém percebe isso, principalmente porque nada mais inédito do que o que foi publicado..." (4º parágrafo)
e) "Você não pode fazer uma colher melhor que uma colher." (6º parágrafo)

Gabarito: d

1 Quando o filósofo Clément Rosset afirma, a respeito de Nietzsche, que “a alegria é a força maior”, ele deseja mostrar que a alegria não é um sentimento dentre outros, mas a força motriz que nos impele à vida, uma espécie de grande “sim” à existência em todas as suas facetas. Afinal, este sentimento envolve todos os nossos sentidos e nos fortalece de tal maneira que, uma vez alegres, nada mais parece pesar em nós. É que a alegria, quando vivida em profundidade, não deixa espaço para mais nada − razão pela qual Leibniz a defendia como um sentimento totalizante que, estando presente, domina todos os demais. Totalizante ou apenas dominante, a alegria, para Nietzsche, é a força que nos coloca em movimento, é aquilo que nos faz agir, é o que nos faz querer viver.
2 É claro que nem todos entendem a alegria desse modo. Para muitos, ela é apenas um ímpeto passageiro, uma sensação fugaz de contentamento e júbilo, algo que apenas contrasta com a dor, geralmente considerada mais permanente e profunda. Porém, para filósofos como Nietzsche e, sobretudo, Espinosa, ela é um sentimento vital, afirmativo, que se confunde com a própria potência de existir. Neste caso, ela pode ser definida como uma disposição favorável com relação à vida. Eis porque o homem alegre é sempre alegre, mesmo quando está triste (ao contrário do homem angustiado, que sempre é angustiado mesmo quando tem motivos para estar alegre).
3 Em poucas palavras, é preciso que se entenda que sem alegrias o corpo vai adoecendo e a paralisia das ações torna-se inexorável. É a ocasião certa para a angústia se instalar e afunilar nossa percepção da vida. Porque é isto exatamente a angústia: uma sensação ou sentimento de vazio, de incompletude, de insignificância, uma espécie de afunilamento, de perda de perspectiva, de indisposição com a vida. É quando o niilismo se instala no âmago do ser e a própria vida é vista como nada.
4 Espinosa usa o conceito de “conatus” para definir esta força de existir inerente a cada ser (que aumenta e diminui ao longo da existência em função dos encontros alegres ou tristes que fazemos). É por isso que Nietzsche afirma que os pessimistas e niilistas, ao julgarem a vida má e pesada, nada mais fazem do que revelar sua própria impotência e fraqueza diante dela.
(SCHöPKE, Regina. O Globo: 04/09/2010.)

67) Em relação ao papel desempenhado na argumentação, é INSUSTENTÁVEL o comentário que se faz acerca de:
a) AFINAL (parágrafo 1) / introduzir justificativa para a afirmação de que a alegria é “a força motriz que nos impele à vida”.
b) APENAS − em “ela é apenas” (parágrafo 2) / introduzir restrição à importância atribuída à alegria como “força motriz” da vida.
c) PORÉM (parágrafo 2) / introduzir contestação a ponto de vista contrário à tese sustentada pelo texto.
d) PORQUE (parágrafo 3) / introduzir justificativa para a afirmação de que a angústia “afunila” nossa percepção da vida.
e) POR ISSO (parágrafo 4) / introduzir exemplificação destinada a concretizar o que se acha enunciado no período anterior

Gabarito: e

1 Quando o filósofo Clément Rosset afirma, a respeito de Nietzsche, que “a alegria é a força maior”, ele deseja mostrar que a alegria não é um sentimento dentre outros, mas a força motriz que nos impele à vida, uma espécie de grande “sim” à existência em todas as suas facetas. Afinal, este sentimento envolve todos os nossos sentidos e nos fortalece de tal maneira que, uma vez alegres, nada mais parece pesar em nós. É que a alegria, quando vivida em profundidade, não deixa espaço para mais nada − razão pela qual Leibniz a defendia como um sentimento totalizante que, estando presente, domina todos os demais. Totalizante ou apenas dominante, a alegria, para Nietzsche, é a força que nos coloca em movimento, é aquilo que nos faz agir, é o que nos faz querer viver.
2 É claro que nem todos entendem a alegria desse modo. Para muitos, ela é apenas um ímpeto passageiro, uma sensação fugaz de contentamento e júbilo, algo que apenas contrasta com a dor, geralmente considerada mais permanente e profunda. Porém, para filósofos como Nietzsche e, sobretudo, Espinosa, ela é um sentimento vital, afirmativo, que se confunde com a própria potência de existir. Neste caso, ela pode ser definida como uma disposição favorável com relação à vida. Eis porque o homem alegre é sempre alegre, mesmo quando está triste (ao contrário do homem angustiado, que sempre é angustiado mesmo quando tem motivos para estar alegre).
3 Em poucas palavras, é preciso que se entenda que sem alegrias o corpo vai adoecendo e a paralisia das ações torna-se inexorável. É a ocasião certa para a angústia se instalar e afunilar nossa percepção da vida. Porque é isto exatamente a angústia: uma sensação ou sentimento de vazio, de incompletude, de insignificância, uma espécie de afunilamento, de perda de perspectiva, de indisposição com a vida. É quando o niilismo se instala no âmago do ser e a própria vida é vista como nada.
4 Espinosa usa o conceito de “conatus” para definir esta força de existir inerente a cada ser (que aumenta e diminui ao longo da existência em função dos encontros alegres ou tristes que fazemos). É por isso que Nietzsche afirma que os pessimistas e niilistas, ao julgarem a vida má e pesada, nada mais fazem do que revelar sua própria impotência e fraqueza diante dela.
(SCHöPKE, Regina. O Globo: 04/09/2010.)

68) A redação que inverte, EQUIVOCADAMENTE, a relação de causa / consequência expressa em: “e nos fortalece de tal maneira que, uma vez alegres, nada mais parece pesar em nós” (parágrafo 1), é:
a) e nos fortalece TANTO QUE, uma vez alegres, nada mais parece pesar em nós.
b) e nos fortalece A PONTO DE QUE, uma vez alegres, nada mais parece pesar em nós.
c) e nos fortalece, DE SORTE QUE, uma vez alegres, nada mais parece pesar em nós.
d) e nos fortalece, HAJA VISTA QUE, uma vez alegres, nada mais parece pesar em nós.
e) e nos fortalece, EM FACE DO QUE, uma vez alegres, nada mais parece pesar em nós.

Gabarito: d

1 Quando o filósofo Clément Rosset afirma, a respeito de Nietzsche, que “a alegria é a força maior”, ele deseja mostrar que a alegria não é um sentimento dentre outros, mas a força motriz que nos impele à vida, uma espécie de grande “sim” à existência em todas as suas facetas. Afinal, este sentimento envolve todos os nossos sentidos e nos fortalece de tal maneira que, uma vez alegres, nada mais parece pesar em nós. É que a alegria, quando vivida em profundidade, não deixa espaço para mais nada − razão pela qual Leibniz a defendia como um sentimento totalizante que, estando presente, domina todos os demais. Totalizante ou apenas dominante, a alegria, para Nietzsche, é a força que nos coloca em movimento, é aquilo que nos faz agir, é o que nos faz querer viver.
2 É claro que nem todos entendem a alegria desse modo. Para muitos, ela é apenas um ímpeto passageiro, uma sensação fugaz de contentamento e júbilo, algo que apenas contrasta com a dor, geralmente considerada mais permanente e profunda. Porém, para filósofos como Nietzsche e, sobretudo, Espinosa, ela é um sentimento vital, afirmativo, que se confunde com a própria potência de existir. Neste caso, ela pode ser definida como uma disposição favorável com relação à vida. Eis porque o homem alegre é sempre alegre, mesmo quando está triste (ao contrário do homem angustiado, que sempre é angustiado mesmo quando tem motivos para estar alegre).
3 Em poucas palavras, é preciso que se entenda que sem alegrias o corpo vai adoecendo e a paralisia das ações torna-se inexorável. É a ocasião certa para a angústia se instalar e afunilar nossa percepção da vida. Porque é isto exatamente a angústia: uma sensação ou sentimento de vazio, de incompletude, de insignificância, uma espécie de afunilamento, de perda de perspectiva, de indisposição com a vida. É quando o niilismo se instala no âmago do ser e a própria vida é vista como nada.
4 Espinosa usa o conceito de “conatus” para definir esta força de existir inerente a cada ser (que aumenta e diminui ao longo da existência em função dos encontros alegres ou tristes que fazemos). É por isso que Nietzsche afirma que os pessimistas e niilistas, ao julgarem a vida má e pesada, nada mais fazem do que revelar sua própria impotência e fraqueza diante dela.
(SCHöPKE, Regina. O Globo: 04/09/2010.)

69) No enunciado: “Eis porque o homem alegre é sempre alegre, mesmo quando está triste” (parágrafo 2), a palavra “mesmo” está empregada com sentido idêntico ao que se lê em:
a) MESMO velho e doente, comparecia a todas as sessões.
b) Na alegria ou na tristeza, era sempre o MESMO homem.
c) Trabalhava todos os dias, MESMO nos feriados.
d) Que livro! Era MESMO um livro para reler todos os dias.
e) Resolvia tudo, mas, diante do fato, ele MESMO não sabia o que fazer.

Gabarito: c

1 Quando o filósofo Clément Rosset afirma, a respeito de Nietzsche, que “a alegria é a força maior”, ele deseja mostrar que a alegria não é um sentimento dentre outros, mas a força motriz que nos impele à vida, uma espécie de grande “sim” à existência em todas as suas facetas. Afinal, este sentimento envolve todos os nossos sentidos e nos fortalece de tal maneira que, uma vez alegres, nada mais parece pesar em nós. É que a alegria, quando vivida em profundidade, não deixa espaço para mais nada − razão pela qual Leibniz a defendia como um sentimento totalizante que, estando presente, domina todos os demais. Totalizante ou apenas dominante, a alegria, para Nietzsche, é a força que nos coloca em movimento, é aquilo que nos faz agir, é o que nos faz querer viver.
2 É claro que nem todos entendem a alegria desse modo. Para muitos, ela é apenas um ímpeto passageiro, uma sensação fugaz de contentamento e júbilo, algo que apenas contrasta com a dor, geralmente considerada mais permanente e profunda. Porém, para filósofos como Nietzsche e, sobretudo, Espinosa, ela é um sentimento vital, afirmativo, que se confunde com a própria potência de existir. Neste caso, ela pode ser definida como uma disposição favorável com relação à vida. Eis porque o homem alegre é sempre alegre, mesmo quando está triste (ao contrário do homem angustiado, que sempre é angustiado mesmo quando tem motivos para estar alegre).
3 Em poucas palavras, é preciso que se entenda que sem alegrias o corpo vai adoecendo e a paralisia das ações torna-se inexorável. É a ocasião certa para a angústia se instalar e afunilar nossa percepção da vida. Porque é isto exatamente a angústia: uma sensação ou sentimento de vazio, de incompletude, de insignificância, uma espécie de afunilamento, de perda de perspectiva, de indisposição com a vida. É quando o niilismo se instala no âmago do ser e a própria vida é vista como nada.
4 Espinosa usa o conceito de “conatus” para definir esta força de existir inerente a cada ser (que aumenta e diminui ao longo da existência em função dos encontros alegres ou tristes que fazemos). É por isso que Nietzsche afirma que os pessimistas e niilistas, ao julgarem a vida má e pesada, nada mais fazem do que revelar sua própria impotência e fraqueza diante dela.
(SCHöPKE, Regina. O Globo: 04/09/2010.)

70)  Releia-se a frase: “É que a alegria, quando vivida em profundidade, não deixa espaço para mais nada − razão pela qual Leibniz a defendia como um sentimento totalizante que, estando presente, domina todos os demais”. (parágrafo 1)
A sugestão de reescrita que altera fundamentalmente o sentido da frase acima encontra-se em:
a) usar, no início do período, em lugar de “É que”, a conjunção “Por conseguinte”.
b) substituir “razão pela qual” por “donde”, empregando a forma verbal “defendia” no infinitivo.
c) pospor o sujeito “Leibniz” ao verbo “defendia”.
d) eliminar a forma verbal empregada na oração “estando presente”.
e) empregar, em vez de “domina”, formas verbais como “excede”, “sobrepuja”

Gabarito:a

1 Quando o filósofo Clément Rosset afirma, a respeito de Nietzsche, que “a alegria é a força maior”, ele deseja mostrar que a alegria não é um sentimento dentre outros, mas a força motriz que nos impele à vida, uma espécie de grande “sim” à existência em todas as suas facetas. Afinal, este sentimento envolve todos os nossos sentidos e nos fortalece de tal maneira que, uma vez alegres, nada mais parece pesar em nós. É que a alegria, quando vivida em profundidade, não deixa espaço para mais nada − razão pela qual Leibniz a defendia como um sentimento totalizante que, estando presente, domina todos os demais. Totalizante ou apenas dominante, a alegria, para Nietzsche, é a força que nos coloca em movimento, é aquilo que nos faz agir, é o que nos faz querer viver.
2 É claro que nem todos entendem a alegria desse modo. Para muitos, ela é apenas um ímpeto passageiro, uma sensação fugaz de contentamento e júbilo, algo que apenas contrasta com a dor, geralmente considerada mais permanente e profunda. Porém, para filósofos como Nietzsche e, sobretudo, Espinosa, ela é um sentimento vital, afirmativo, que se confunde com a própria potência de existir. Neste caso, ela pode ser definida como uma disposição favorável com relação à vida. Eis porque o homem alegre é sempre alegre, mesmo quando está triste (ao contrário do homem angustiado, que sempre é angustiado mesmo quando tem motivos para estar alegre).
3 Em poucas palavras, é preciso que se entenda que sem alegrias o corpo vai adoecendo e a paralisia das ações torna-se inexorável. É a ocasião certa para a angústia se instalar e afunilar nossa percepção da vida. Porque é isto exatamente a angústia: uma sensação ou sentimento de vazio, de incompletude, de insignificância, uma espécie de afunilamento, de perda de perspectiva, de indisposição com a vida. É quando o niilismo se instala no âmago do ser e a própria vida é vista como nada.
4 Espinosa usa o conceito de “conatus” para definir esta força de existir inerente a cada ser (que aumenta e diminui ao longo da existência em função dos encontros alegres ou tristes que fazemos). É por isso que Nietzsche afirma que os pessimistas e niilistas, ao julgarem a vida má e pesada, nada mais fazem do que revelar sua própria impotência e fraqueza diante dela.
(SCHöPKE, Regina. O Globo: 04/09/2010.)

71) O sentido do enunciado no texto altera-se com a mudança de redação proposta em:
a) “Totalizante ou apenas dominante” (parágrafo 1) / Seja totalizante ou apenas dominante.
b) “que apenas contrasta com a dor” (parágrafo 2) / a contrastar apenas com a dor.
c) “mesmo quando tem motivos para estar alegre” (parágrafo 2) / mesmo tendo motivos para estar alegre.
d) “ao julgarem a vida má e pesada” (parágrafo 4) / conforme julguem a vida má e pesada.
e) “que se entenda que sem alegrias o corpo vai adoecendo” (parágrafo 3) / entender que sem alegrias o corpo vai adoecendo.
Gabarito: d

Olá Tia Nastácia
Dia 28 de Novembro: Dia Nacional da Consciência Negra

 Consciência é uma qualidade psíquica, um atributo do espírito. Grosso modo, poderíamos dizer que a consciência é a capacidade que cada um tem de perceber a relação entre si próprio e o ambiente em que vive. Ser consciente, portanto, não é propriamente perceber-se no mundo e, sim, 'ser no mundo'. O Dia Nacional da Consciência Negra foi sugerido pelo Movimento Negro em contradição ao 13 de maio e foi instituído pelo Projeto-Lei de número 10.639, no dia 9 de Janeiro de 2003, que também inclui no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira."
   O 20 de Novembro foi indicado porque foi neste dia, no ano de 1695, que morreu Zumbi.Descendente de guerreiros angolanos, Zumbi foi o grande líder do Quilombo dos Palmares. Seu nome significa o guerreiro, a força do espírito presente. A troca da data da festividade foi significativa, pois Zumbi e Palmares são verdadeiros símbolos da luta dos negros pela liberdade. Sabemos que os negros contribuíram muito para a nossa história em todos os aspectos: políticos, sociais, econômicos, religiosos, literários, musicais, gastronômicos e tantos outros. É, portanto, não só necessária como imperiosa a valorização da cultura afro-brasileira em nossas escolas, para que o olhar sobre a nossa história não seja mirado através de lentes desfocadas.
    É certo que a memória deste herói nacional envolve todos nós no sentido de se continuar lutando pela edificação de uma sociedade na qual todos tenham igualdade real de direitos e de oportunidades. E igualdade, com certeza, só conseguiremos, em sua plenitude, através da Educação, vertente única em que se podem buscar novos horizontes de socialização de bens e de cidadania. Sei que não estou dizendo nenhuma novidade, mas parece que o óbvio, exatamente por ser óbvio, fica à merce de se situar num plano secundário. De tanto que se ouve, não se ouve mais. Fica banal. Mas, mesmo assim, vou repetir: a única saída para transformar a realidade de pobreza e corrupção do homem é a Educação.
   A Educação é a ancora que pode fincar a consciência humana num terreno fértil para se plantar e colher a modificação da realidade social e econômica do mundo. A Educação torna o homem conhecedor da existência das diversas culturas, das diversas formas de pensar, enfim, da diversidade do humano, e este homem, assim, preparado, passa, conscientemente, a respeitar a igualdade na diferença e a diferença na igualdade.
   O que não podemos é perder o equilíbrio e a medida das coisas, transformando realidades complexas e plurais em um pensamento simplista e unilateral. Refiro-me, aqui, à polemica criada sobre a obra do escritor Monteiro Lobato. Monteiro Lobato foi um grande homem, um grande brasileiro e um dos maiores escritores - em todo o mundo - de histórias para crianças. O que não podemos deixar de ver é o contexto histórico social em que sua obra foi escrita, assim como não podemos ignorar a necessidade dos quilombos não podemos deixar de exaltar a luta armada de Zumbi, àquela época, contra o branco escravagista. Naquele Brasil colônia era assim que tinha que ser.
   A memória que tenho da minha infância - e que guardo até hoje - de negros e negras está embalada pelo carinho, pela ternura e pela retidão da Tia Nastácia, amiga de Dona Benta e tratada tao respeitosamente por aquelas crianças e adultos que viviam num sítio - Pica-pau Amarelo - verdadeiro 'Paraíso Perdido'. Ainda ouço sua voz um pouco rouca, mas cheia de tons e matizes, de altos e baixos, de brandos e sussurros, contando e cantando histórias do folclore brasileiro no livro de Monteiro Lobato, "Histórias da Tia Nastácia".
   Quem bom, tia Nastácia, que você existe até hoje e sempre dentro de mim! Tomara que você possa existir, também, hoje e sempre dentro do coração das crianças de todo o Brasil.

(OLIVEIRA, Marlene Salgado de. Jornal O São Gonçalo. 20/11/2010)

72) Das alterações feitas abaixo na redação do fragmento “É, portanto, não só necessária como imperiosa a valorização da cultura afro-brasileira em nossas escolas” (2º parágrafo), aquela em que se modificou o sentido original do texto é:
a) É, por conseguinte, necessária e imperiosa a valorização da cultura afro-brasileira em nossas escolas.
b) É, por isso, necessária, além de imperiosa, a valorização da cultura afro-brasileira em nossas escolas.
c) É, pois, não só necessária, mas também imperiosa, a valorização da cultura afrobrasileira em nossas escolas.
d) Porquanto, é necessária bem como imperiosa a valorização da cultura afro-brasileira em nossas escolas.
e) Logo, é necessária tanto quanto imperiosa a valorização da cultura afro-brasileira em nossas escolas.

Gabarito: d

Olá Tia Nastácia
Dia 28 de Novembro: Dia Nacional da Consciência Negra

 Consciência é uma qualidade psíquica, um atributo do espírito. Grosso modo, poderíamos dizer que a consciência é a capacidade que cada um tem de perceber a relação entre si próprio e o ambiente em que vive. Ser consciente, portanto, não é propriamente perceber-se no mundo e, sim, 'ser no mundo'. O Dia Nacional da Consciência Negra foi sugerido pelo Movimento Negro em contradição ao 13 de maio e foi instituído pelo Projeto-Lei de número 10.639, no dia 9 de Janeiro de 2003, que também inclui no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira."
   O 20 de Novembro foi indicado porque foi neste dia, no ano de 1695, que morreu Zumbi.Descendente de guerreiros angolanos, Zumbi foi o grande líder do Quilombo dos Palmares. Seu nome significa o guerreiro, a força do espírito presente. A troca da data da festividade foi significativa, pois Zumbi e Palmares são verdadeiros símbolos da luta dos negros pela liberdade. Sabemos que os negros contribuíram muito para a nossa história em todos os aspectos: políticos, sociais, econômicos, religiosos, literários, musicais, gastronômicos e tantos outros. É, portanto, não só necessária como imperiosa a valorização da cultura afro-brasileira em nossas escolas, para que o olhar sobre a nossa história não seja mirado através de lentes desfocadas.
    É certo que a memória deste herói nacional envolve todos nós no sentido de se continuar lutando pela edificação de uma sociedade na qual todos tenham igualdade real de direitos e de oportunidades. E igualdade, com certeza, só conseguiremos, em sua plenitude, através da Educação, vertente única em que se podem buscar novos horizontes de socialização de bens e de cidadania. Sei que não estou dizendo nenhuma novidade, mas parece que o óbvio, exatamente por ser óbvio, fica à merce de se situar num plano secundário. De tanto que se ouve, não se ouve mais. Fica banal. Mas, mesmo assim, vou repetir: a única saída para transformar a realidade de pobreza e corrupção do homem é a Educação.
   A Educação é a ancora que pode fincar a consciência humana num terreno fértil para se plantar e colher a modificação da realidade social e econômica do mundo. A Educação torna o homem conhecedor da existência das diversas culturas, das diversas formas de pensar, enfim, da diversidade do humano, e este homem, assim, preparado, passa, conscientemente, a respeitar a igualdade na diferença e a diferença na igualdade.
   O que não podemos é perder o equilíbrio e a medida das coisas, transformando realidades complexas e plurais em um pensamento simplista e unilateral. Refiro-me, aqui, à polemica criada sobre a obra do escritor Monteiro Lobato. Monteiro Lobato foi um grande homem, um grande brasileiro e um dos maiores escritores - em todo o mundo - de histórias para crianças. O que não podemos deixar de ver é o contexto histórico social em que sua obra foi escrita, assim como não podemos ignorar a necessidade dos quilombos não podemos deixar de exaltar a luta armada de Zumbi, àquela época, contra o branco escravagista. Naquele Brasil colônia era assim que tinha que ser.
   A memória que tenho da minha infância - e que guardo até hoje - de negros e negras está embalada pelo carinho, pela ternura e pela retidão da Tia Nastácia, amiga de Dona Benta e tratada tao respeitosamente por aquelas crianças e adultos que viviam num sítio - Pica-pau Amarelo - verdadeiro 'Paraíso Perdido'. Ainda ouço sua voz um pouco rouca, mas cheia de tons e matizes, de altos e baixos, de brandos e sussurros, contando e cantando histórias do folclore brasileiro no livro de Monteiro Lobato, "Histórias da Tia Nastácia".
   Quem bom, tia Nastácia, que você existe até hoje e sempre dentro de mim! Tomara que você possa existir, também, hoje e sempre dentro do coração das crianças de todo o Brasil.

(OLIVEIRA, Marlene Salgado de. Jornal O São Gonçalo. 20/11/2010)

73). O período “De tanto que se ouve, não se ouve mais” (3º parágrafo) encerra um pensamento enfático, obtido com base num raciocínio contraditório, e está estruturado em duas orações entre as quais se pode depreender a seguinte relação de sentido:
a) concessão e restrição.
b) causa e consequência.
c) meio e finalidade.
d) hipótese e condição.
e) base analógica e comparação.

Gabarito: b

Olá Tia Nastácia
Dia 28 de Novembro: Dia Nacional da Consciência Negra

 Consciência é uma qualidade psíquica, um atributo do espírito. Grosso modo, poderíamos dizer que a consciência é a capacidade que cada um tem de perceber a relação entre si próprio e o ambiente em que vive. Ser consciente, portanto, não é propriamente perceber-se no mundo e, sim, 'ser no mundo'. O Dia Nacional da Consciência Negra foi sugerido pelo Movimento Negro em contradição ao 13 de maio e foi instituído pelo Projeto-Lei de número 10.639, no dia 9 de Janeiro de 2003, que também inclui no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira."
   O 20 de Novembro foi indicado porque foi neste dia, no ano de 1695, que morreu Zumbi.Descendente de guerreiros angolanos, Zumbi foi o grande líder do Quilombo dos Palmares. Seu nome significa o guerreiro, a força do espírito presente. A troca da data da festividade foi significativa, pois Zumbi e Palmares são verdadeiros símbolos da luta dos negros pela liberdade. Sabemos que os negros contribuíram muito para a nossa história em todos os aspectos: políticos, sociais, econômicos, religiosos, literários, musicais, gastronômicos e tantos outros. É, portanto, não só necessária como imperiosa a valorização da cultura afro-brasileira em nossas escolas, para que o olhar sobre a nossa história não seja mirado através de lentes desfocadas.
    É certo que a memória deste herói nacional envolve todos nós no sentido de se continuar lutando pela edificação de uma sociedade na qual todos tenham igualdade real de direitos e de oportunidades. E igualdade, com certeza, só conseguiremos, em sua plenitude, através da Educação, vertente única em que se podem buscar novos horizontes de socialização de bens e de cidadania. Sei que não estou dizendo nenhuma novidade, mas parece que o óbvio, exatamente por ser óbvio, fica à merce de se situar num plano secundário. De tanto que se ouve, não se ouve mais. Fica banal. Mas, mesmo assim, vou repetir: a única saída para transformar a realidade de pobreza e corrupção do homem é a Educação.
   A Educação é a ancora que pode fincar a consciência humana num terreno fértil para se plantar e colher a modificação da realidade social e econômica do mundo. A Educação torna o homem conhecedor da existência das diversas culturas, das diversas formas de pensar, enfim, da diversidade do humano, e este homem, assim, preparado, passa, conscientemente, a respeitar a igualdade na diferença e a diferença na igualdade.
   O que não podemos é perder o equilíbrio e a medida das coisas, transformando realidades complexas e plurais em um pensamento simplista e unilateral. Refiro-me, aqui, à polemica criada sobre a obra do escritor Monteiro Lobato. Monteiro Lobato foi um grande homem, um grande brasileiro e um dos maiores escritores - em todo o mundo - de histórias para crianças. O que não podemos deixar de ver é o contexto histórico social em que sua obra foi escrita, assim como não podemos ignorar a necessidade dos quilombos não podemos deixar de exaltar a luta armada de Zumbi, àquela época, contra o branco escravagista. Naquele Brasil colônia era assim que tinha que ser.
   A memória que tenho da minha infância - e que guardo até hoje - de negros e negras está embalada pelo carinho, pela ternura e pela retidão da Tia Nastácia, amiga de Dona Benta e tratada tao respeitosamente por aquelas crianças e adultos que viviam num sítio - Pica-pau Amarelo - verdadeiro 'Paraíso Perdido'. Ainda ouço sua voz um pouco rouca, mas cheia de tons e matizes, de altos e baixos, de brandos e sussurros, contando e cantando histórias do folclore brasileiro no livro de Monteiro Lobato, "Histórias da Tia Nastácia".
   Quem bom, tia Nastácia, que você existe até hoje e sempre dentro de mim! Tomara que você possa existir, também, hoje e sempre dentro do coração das crianças de todo o Brasil.

(OLIVEIRA, Marlene Salgado de. Jornal O São Gonçalo. 20/11/2010)

74) .Das alterações feitas abaixo na redação da oração reduzida de gerúndio no período “O que não podemos é perder o equilíbrio e a medida das coisas, transformando realidades complexas e plurais em um pensamento simplista e unilateral” (5º parágrafo), aquela em que há modificação substancial do sentido original do texto é:
a) O que não podemos é perder o equilíbrio e a medida das coisas e transformar realidades complexas e plurais em um pensamento simplista e unilateral.
b) O que não podemos é perder o equilíbrio e a medida das coisas, bem como transformar realidades complexas e plurais em um pensamento simplista e unilateral.
c) O que não podemos é perder o equilíbrio e a medida das coisas, de modo que se transformem realidades complexas e plurais em um pensamento simplista e unilateral.
d) O que não podemos é perder o equilíbrio e a medida das coisas, à proporção que se transformam realidades complexas e plurais em um pensamento simplista e unilateral.
e) O que não podemos é perder o equilíbrio e a medida das coisas, a ponto de se transformarem realidades complexas e plurais em um pensamento simplista e unilateral.

Gabarito: d

75) ... Portadora de um cisto no ovário, carregava seu corpo de 31 anos e 2 toneladas com mais dificuldade. Ainda assim atravessou aquele 27 de julho em relativa normalidade.

... havia a esperança última de que um habitat selvagem pudesse surtir algum efeito. Porém não houve resultado.

Sem prejuízo da correção e do sentido, os elementos sublinhados acima podem ser substituídos, respectivamente por:

a) Desse modo - Conquanto
b) Com isso - No entanto
c) Não obstante - Contudo
d) Portanto - Embora
e) Todavia - Porquanto

Gabarito: c Explicação pela Professora Eliane Vieira

76) A oração sublinhada está corretamente classificada, EXCETO em:

a) Casimiro Lopes pergunta se me falta alguma coisa. / Oração subordinada adverbial condicional.
b) Agora eu lhe mostro com quantos paus se faz uma canoa. / Oração subordinada substantiva objetiva direta.
c) Tudo quanto possuímos vem desses cem mil réis / Oração subordinada adjetiva restritiva.
d) Via-se muito que D. Glória era alcoviteira / Oração subordinada substantiva subjetiva.
e) A ideia é tão Santa que não está mal no Santuário. / Oração subordinada adverbial consecutiva.

Gabarito: a

77) "Na 'Partida Monção', não há uma atitude inventada. Há restituição de uma cena como ela deveria ter sido na realidade. A oração sublinhada é:

a) adverbial conformativa
b) adverbial proporcional
c) adjetiva
d) adverbial causal
e) adverbial consecutiva

Gabarito: a

78) No seguinte grupo de orações destacadas

I - É bom que você venha.
II - Chegados que fomos, entramos na escola.
III - Não esqueças que é falível.

Temos orações subordinadas, respectivamente:

a) objetiva direta, adverbial temporal, subjetiva
b) subjetiva, adjetiva direta, objetiva direta
c) objetiva direta, subjetiva, adverbial temporal
d) subjetiva, adverbial temporal, objetiva direta
e) predicativa, objetiva direta, objetiva indireta

Gabarito: d

Fontes: Brasil Escola | Mundo Educação | Só Linguagem | Exercícios de Português com Gabarito para Concursos | Recanto das Letras | Português Concurso | Prefeitura de Teresópolis - 2011 - BioRio | Prefeitura de São Gonçalo - 2011 - 2012 - Coseac-UFF | Aulas de Português - Professora Eliane Vieira | Nirvana Atômico |

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