Port VI: Pronomes

1) Substituindo o termo grifado pelo pronome átono correspondente, marque a alternativa em que houve erro na colocação pronominal.

a) Entreguei O BILHETE AO GUARDA. Entreguei-LHO.
b) Ninguém exigiu-ME O SEGREDO. Ninguém exigiu-MO
c) Dariam UM PRÊMIO AO VENCEDOR. Dar-LHO-iam.
d) Meu irmão NOS emprestou a bicicleta. Meu irmão NO-LA emprestou.


Gabarito: b
A alternativa em que ocorreu um erro na colocação pronominal foi a letra B - “Ninguém exigiu-ME O SEGREDO. Ninguém exigiu-MO”. A frase está incorreta pois a palavra ninguém, que é negativa, atrai o pronome para perto de si, sendo um caso de próclise (pronome anteposto ao verbo). Corrigindo a frase, ela ficaria desta maneira: “Ninguém me exigiu o segredo. Ninguém mo exigiu.”
As demais alternativas estão corretas quanto à colocação pronominal.

2) Assinale a alternativa correta quanto à colocação do pronome.

a) Preciso vê-lo, me disse o rapaz.
b) Este é um trabalho que absorve-me muito.
c) Em tratando-se frutas, prefiro as cítricas.
d) Tudo se resolve com o tempo.

Gabarito: d
Neste exercício, deve ser marcada a alternativa correta quanto à colocação pronominal. A alternativa em que não há nenhum erro quanto à colocação pronominal é a letra D - “Tudo se resolve com o tempo”.
Letra A - “Preciso vê-lo, me disse o rapaz.” - O erro de colocação pronominal nesta frase é no pronome “me”, que deveria estar após o verbo, pois é um caso de ênclise, ou seja, não há nenhuma palavra anterior ao verbo que atraia a presença do pronome.
Letra B - “Este é um trabalho que absorve-me muito.” - Nesta frase, o pronome “me” deveria estar antes do verbo “absorve”, pois o “que” atrai o pronome para perto de si, sendo, portanto, um caso de próclise.
Letra C - “Em tratando-se frutas, prefiro as cítricas.” - Neste caso, o pronome vem antes do verbo, pois em construções com preposição + verbo no gerúndio, utiliza-se a próclise para fazer a colocação pronominal. O correto seria “Em se tratando de frutas, prefiro as cítricas”.

3) Complete os espaços da frase abaixo:

Quem _____________ estragado que __________ de ______________________.

a) o trouxe, encarregue-se, consertá-lo.
b) o trouxe, se encarregue, consertá-lo.
c) trouxe-o, se encarregue, o consertar.
d) trouxe-o, encarregue-se, consertá-lo.

Gabarito: b
A questão pede que sejam completadas as lacunas com as opções dadas nas alternativas, a fim de encontrar a alternativa que preenche corretamente as lacunas, considerando as regras de colocação pronominal.
A frase dada é: “Quem ________ estragado que _______ de _________”.
Na primeira lacuna, devido ao uso do pronome interrogativo “quem”, ocorre uma próclise, sendo correta a construção “o trouxe”.
Na segunda lacuna também ocorre próclise, pois o pronome “se” é atraído pelo pronome relativo “que”, ficando correta a construção “que se encarregue”.
Na terceira lacuna, por sua vez, ocorre ênclise, pois não há palavra atrativa para trazer o pronome para antes do verbo.
A frase, preenchida corretamente, fica assim: “Quem o trouxe estragado que se encarregue de consertá-lo”. A resposta, portanto, para a questão, é a letra B - “o trouxe, se encarregue, consertá-lo”.

4) Assinale a frase gramaticalmente correta.

a) Quando recebe-o em minha casa, fico feliz.
b) Por este processo, teriam-se obtido melhores resultados.
c) Tudo fez-se como você mandou.
d) Em se tratando disto, podemos contar com ele.

Gabarito: d
Dentre as quatro alternativas, a frase gramaticalmente correta é a letra D - “Em se tratando disto, podemos contar com ele”.
Letra A - “Quando recebe-o em minha casa, fico feliz.” - o pronome deveria estar antes do verbo, já que a palavra “quando” (pronome interrogativo) atrai o pronome para perto de si. É, portanto, um caso de próclise.
Letra B - “Por este processo, teriam-se obtido melhores resultados.” - Neste caso, deve ocorrer uma mesóclise, e não uma ênclise, pois o verbo está no futuro do pretérito. Neste caso, o correto seria “ter-sei-iam obtido melhores resultados”.
Letra C - “Tudo fez-se como você mandou.” - Nesta frase, o pronome “se” deveria estar antes do verbo “fez”, configurando um caso de próclise, pois há o pronome indefinido “tudo”, que é palavra atrativa, e faz com que a construção seja escrita, da forma correta, assim: “Tudo se fez como você mandou”.

5) Há um erro de colocação pronominal em:

a) Sempre a quis como namorada.
b) Os soldados não lhe obedeceram às ordens.
c) Todos me disseram o mesmo.
d) Recusei a ideia que apresentaram-me.

Gabarito: d
Neste exercício, a frase que contém um erro quanto à colocação pronominal é a letra D - “Recusei a ideia que apresentaram-me”.
Na verdade, deveria haver aí uma próclise “Recusei a ideia que me apresentaram”, pois há a presença da conjunção “que”, que atrai o pronome oblíquo para perto de si.
As demais frases não contém erros quanto à colocação pronominal.

6) O oblíquo O coloca-se proclítico (antes do verbo) nos períodos abaixo, exceto em:

a) Deus ___ livre ___ de um tropeço na prova!
b) Como ___ achou ___ ontem.
c) Não quis o rapaz aqui, ___ mandei ___ embora.
d) Talvez ___ encontre ___ na outra sala.

Gabarito: c
O exercício pede para analisarmos em que alternativa o pronome oblíquo “o” preenche as lacunas configurando um caso que NÃO seja de próclise.
Na letra A “Deus ___ livre ___ de um tropeço na prova!” - ocorre próclise, pois é uma frase exclamativa e que exprime um desejo “Deus o livre de um tropeço na prova!”.
Na letra B “Como ___ achou ___ ontem.” - ocorre próclise, pois o pronome é atraído pelo interrogativo “como”, sendo correta a construção “Como o achou ontem”.
Na letra C “Não quis o rapaz aqui, ___ mandei ___ embora.” - NÃO ocorre próclise, pois o pronome oblíquo deve ficar depois do verbo, já que não há palavra anterior que possa atrair o pronome para antes do verbo.
Na letra D “Talvez ___ encontre ___ na outra sala.” - ocorre caso de próclise, pois o advérbio “talvez” atrai o pronome para antes do verbo: “talvez o encontre na outra sala”.
A resposta para a questão, portanto, é letra C - “Não quis o rapaz aqui, ___ mandei ___ embora”.

7)  O uso do pronome átono no início das frases é destacado por um poeta e por um gramático nos textos abaixo.
Pronominais

Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro.
(ANDRADE, Oswald de. Seleção de textos. São Paulo: Nova Cultural, 1988.)
“Iniciar a frase com pronome átono só é lícito na conversação familiar, despreocupada, ou na língua escrita quando se deseja reproduzir a fala dos personagens (...)”.
(CEGALLA. Domingos Paschoal. Novíssima gramática da língua portuguesa. São Paulo: Nacional, 1980.)
Comparando a explicação dada pelos autores sobre essa regra, pode-se afirmar que ambos:
a) Condenam essa regra gramatical.
b) Acreditam que apenas os esclarecidos sabem essa regra.
c) Criticam a presença de regras na gramática.
d) Afirmam que não há regras para uso de pronomes.
e) Relativizam essa regra gramatical.

Gabarito: e
Os autores relativizam a regra, pois admitem que, em determinadas situações, é possível não obedecê-la. Ambos não criticam a regra, apenas descrevem situações em que ocorrem as exceções, observadas, principalmente, na linguagem informal.

8) Uma revista utilizou em sua capa a seguinte frase, típica da linguagem coloquial:
“Me aqueça neste inverno”.
Nessa frase, a colocação pronominal está em desacordo com a norma culta, que estabelece: “É proibido iniciar período com pronome oblíquo”.
Se forem feitas alterações na estrutura da frase, qual delas estará também em desacordo com a norma culta?
a) Quero que me aqueça neste inverno.
b) É preciso que me aqueça neste inverno.
c) Quando me aquecerá neste inverno?
d) Aquecer-me-á no inverno?
e) Não aqueça-me neste inverno. 

Gabarito: e
Entre os principais fatores que obrigam o uso da próclise estão as palavras negativas não, nada, nunca, nem etc.

9) Assinale a alternativa que apresenta um erro de colocação pronominal:
a) Alguns alunos fizeram a lição, outros se fizeram de desentendidos.
b) Contar-lhe-emos toda a verdade sobre o assunto.
c) Me perdi porque anotei seu endereço de maneira errada!
d) Por favor, peça-lhe que venha ao meu escritório.
e) Nunca se queixou dos problemas, era resignado e otimista.

Gabarito: c
A ênclise é obrigatória quando o verbo inicia a oração. Portanto, a frase correta seria: Perdi-me porque anotei seu endereço de maneira errada!

10) Sobre a colocação pronominal estão corretas as seguintes proposições:
I. Diante de pronomes relativos, que, quem, qual, onde etc., o uso da próclise é facultativo.
II. Diante das conjunções subordinativas que, como, embora etc., o uso da próclise é obrigatório.
III. Quando o verbo não inicia a oração e quando o verbo estiver no infinitivo não flexionado precedido de palavra negativa ou de preposição, pode-se usar, indiferentemente, próclise ou ênclise.
IV. A eufonia, isto é, a agradabilidade sonora da frase, não exerce influência sobre os fatores que regem a colocação pronominal.
V. A mesóclise só é obrigatória quando se combinam dois fatores: verbo no futuro iniciando a oração e ausência de palavra atrativa exigindo próclise.
a) II, III e V.
b) I e IV.
c) II, IV e V.
d) III e IV.
e) Todas estão corretas.

Gabarito:  a
Diante de pronomes relativos, que, quem, qual, onde etc., o uso da próclise é obrigatório; na prática da língua, a colocação dos pronomes átonos é determinada pela eufonia.

11) Quando ____________ as provas, ______________ imediatamente.

a)  lhes entregarem – corrijam-as.
b) lhes entregarem – corrijam
c) entregarem-lhes – corrijam-as
d) entregarem-lhes – as corrijam
e) lhes entregarem – corrijam-nas

Gabarito: e

12) Assinale a alternativa que posiciona junto aos verbos os pronomes oblíquos indicados em parênteses: "Não arrependo de nada. (me)"

a) Não arrependo-me de nada.
b) Não me arrependo de nada.
c) Não arrependo-me-do de nada.
d) Nenhuma  das alternativas.

Gabarito: b

13) Idem: "Hoje contaram vários segredos. (lhe)"

a) Hoje contaram-lhe vários segredos.
b) Hoje lhe contaram vários segredos.
c) Hoje contar-lhe-am vários segredos.
d) Nenhuma das alternativas

Gabarito: b

14) Idem: "Contarei um grande segredo. (te)"

a) Contarei-te um grande segredo.
b) Te contarei um grande segredo.
c) Contar-te-ei um grande segredo.
d) Nenhuma das alternativas.

Gabarito: c

15) Idem: "Se ganho na loteria, mudo hoje mesmo. (me)"

a) Se ganho na loteria, mudo-me hoje mesmo.
b) Se ganho na loteria, me mudo hoje mesmo.
c) Se ganho na loteria, mudar-me-ei hoje mesmo.
d) Nenhuma das alternativas

Gabarito: a

16) Idem: "As pessoas que telefonaram, não deixaram recado. (lhe)"

a) As pessoas que telefonaram, não deixaram-lhe recado.
b) As pessoas que telefonaram, não lhe deixaram recado.
c) As pessoas que telefonaram, não deixar-lhe-am recado.
d) Nenhuma das alternativas.

Gabarito: b

17) Idem: "Devo um grande favor. (lhe)"

a) Devo-lhe um grande favor.
b) Lhe devo um grande favor.
c) Dever-lhe-ei um grande favor.
d) Nenhuma das alternativas.

Gabarito: a

18) Idem: "Enviarão brevemente os livros que compramos. (nos)"

a) Enviarão-nos brevemente os livros que compramos.
b) Nos enviarão brevemente os livros que compramos.
c) Enviar-nos-ão brevemente os livros que compramos.
d) Nenhuma das alternativas.

Gabarito: c

19) Idem: "Não preocupem com seus problemas. (se)"

a) Não preocupem-se com seus problemas.
b) Não se preocupem com seus problemas.
c) Não preocupar-se-em com seus problemas.
d) Nenhuma das alternativas.

Gabarito: b

20) Idem: "Prepararemos uma surpresa inesquecível. (lhe)"

a) Prepararemos-lhe uma surpresa inesquecível.
b) Lhe prepararemos uma surpresa inesquecível.
c) Preparar-lhe-emos uma surpresa inesquecível.
d) Nenhuma das alternativas.

Gabarito: c

21) Idem: "Brevemente enviarão as cartas. (nos)"

a) Brevemente enviarão-nos as cartas.
b) Brevemente nos enviarão as cartas.
c) Brevemente enviar-nos-ão.
d) Nenhuma das alternativas.

Gabarito: b

22) Assinale o período em que a colocação do pronome átono pode ser alterada.

a) Passe-me o livro, por favor!
b) Foi este o artigo que vocês leram e me recomendaram?
c) A criancinha veio, mal se equilibrando nos pezinhos.
d) Ter-se-ão retirado, quando você chegar.
e) Não lhe quero falar sobre o caso.

Gabarito b
A próclise é usada em orações interrogativas. Neste caso, pelo fato de iniciar uma oração ela pode ser alterada para o seu fim, ou seja: Foi este o artigo que vocês leram e recomendaram-me?

23) Todas as frases estão corretas quanto à colocação dos pronomes oblíquos átonos, exceto:

a) Logo que me formar, colocar-me-ei à disposição da empresa.
b) No portão de entrada da cidade lia-se, em letras garrafais numa placa de bronze: ESTRANHOS, AFASTEM-SE!
c) Se o tivesse encontrado, eu lhe teria dito tudo.
d) Em se tratando de caso urgente, nada o retinha em casa.
e) Os alunos tinham preparado-se para a grande prova.

Gabarito: b.
O correto seria dizer: No portão de entrada da cidade se lia, em letras garrafais numa placa de bronze: ESTRANHOS, AFASTEM-SE!

1 Quando o filósofo Clément Rosset afirma, a respeito de Nietzsche, que “a alegria é a força maior”, ele deseja mostrar que a alegria não é um sentimento dentre outros, mas a força motriz que nos impele à vida, uma espécie de grande “sim” à existência em todas as suas facetas. Afinal, este sentimento envolve todos os nossos sentidos e nos fortalece de tal maneira que, uma vez alegres, nada mais parece pesar em nós. É que a alegria, quando vivida em profundidade, não deixa espaço para mais nada − razão pela qual Leibniz a defendia como um sentimento totalizante que, estando presente, domina todos os demais. Totalizante ou apenas dominante, a alegria, para Nietzsche, é a força que nos coloca em movimento, é aquilo que nos faz agir, é o que nos faz querer viver.
2 É claro que nem todos entendem a alegria desse modo. Para muitos, ela é apenas um ímpeto passageiro, uma sensação fugaz de contentamento e júbilo, algo que apenas contrasta com a dor, geralmente considerada mais permanente e profunda. Porém, para filósofos como Nietzsche e, sobretudo, Espinosa, ela é um sentimento vital, afirmativo, que se confunde com a própria potência de existir. Neste caso, ela pode ser definida como uma disposição favorável com relação à vida. Eis porque o homem alegre é sempre alegre, mesmo quando está triste (ao contrário do homem angustiado, que sempre é angustiado mesmo quando tem motivos para estar alegre).
3 Em poucas palavras, é preciso que se entenda que sem alegrias o corpo vai adoecendo e a paralisia das ações torna-se inexorável. É a ocasião certa para a angústia se instalar e afunilar nossa percepção da vida. Porque é isto exatamente a angústia: uma sensação ou sentimento de vazio, de incompletude, de insignificância, uma espécie de afunilamento, de perda de perspectiva, de indisposição com a vida. É quando o niilismo se instala no âmago do ser e a própria vida é vista como nada.
4 Espinosa usa o conceito de “conatus” para definir esta força de existir inerente a cada ser (que aumenta e diminui ao longo da existência em função dos encontros alegres ou tristes que fazemos). É por isso que Nietzsche afirma que os pessimistas e niilistas, ao julgarem a vida má e pesada, nada mais fazem do que revelar sua própria impotência e fraqueza diante dela.
(SCHöPKE, Regina. O Globo: 04/09/2010.)

24) Em relação ao pronome em destaque, há evidente EQUÍVOCO na alternativa em que se diz que ele remete o leitor:
a) a elemento do mundo extratextual: “este sentimento envolve todos os NOSSOS sentidos” (parágrafo 1).
b) a elemento do mundo extratextual: “nada mais parece pesar em NÓS” (parágrafo 1).
c) a algo enunciado anteriormente, no texto: “nem todos entendem a alegria dESSE modo” (parágrafo 2).
d) a algo a ser enunciado em seguida, no texto: “é ISTO exatamente a angústia” (parágrafo 3).
e) a algo a ser enunciado em seguida, no texto: “QUE aumenta e diminui ao longo da existência” (parágrafo 

Gabarito: e

Olá Tia Nastácia
Dia 28 de Novembro: Dia Nacional da Consciência Negra

1 Consciência é uma qualidade psíquica, um atributo do espírito. Grosso modo, poderíamos dizer que a consciência é a capacidade que cada um tem de perceber a relação entre si próprio e o ambiente em que vive. Ser consciente, portanto, não é propriamente perceber-se no mundo e, sim, 'ser no mundo'. O Dia Nacional da Consciência Negra foi sugerido pelo Movimento Negro em contradição ao 13 de maio e foi instituído pelo Projeto-Lei de número 10.639, no dia 9 de Janeiro de 2003, que também inclui no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira."
2   O 20 de Novembro foi indicado porque foi neste dia, no ano de 1695, que morreu Zumbi.Descendente de guerreiros angolanos, Zumbi foi o grande líder do Quilombo dos Palmares. Seu nome significa o guerreiro, a força do espírito presente. A troca da data da festividade foi significativa, pois Zumbi e Palmares são verdadeiros símbolos da luta dos negros pela liberdade. Sabemos que os negros contribuíram muito para a nossa história em todos os aspectos: políticos, sociais, econômicos, religiosos, literários, musicais, gastronômicos e tantos outros. É, portanto, não só necessária como imperiosa a valorização da cultura afro-brasileira em nossas escolas, para que o olhar sobre a nossa história não seja mirado através de lentes desfocadas.
3   É certo que a memória deste herói nacional envolve todos nós no sentido de se continuar lutando pela edificação de uma sociedade na qual todos tenham igualdade real de direitos e de oportunidades. E igualdade, com certeza, só conseguiremos, em sua plenitude, através da Educação, vertente única em que se podem buscar novos horizontes de socialização de bens e de cidadania. Sei que não estou dizendo nenhuma novidade, mas parece que o óbvio, exatamente por ser óbvio, fica à merce de se situar num plano secundário. De tanto que se ouve, não se ouve mais. Fica banal. Mas, mesmo assim, vou repetir: a única saída para transformar a realidade de pobreza e corrupção do homem é a Educação.
 4  A Educação é a ancora que pode fincar a consciência humana num terreno fértil para se plantar e colher a modificação da realidade social e econômica do mundo. A Educação torna o homem conhecedor da existência das diversas culturas, das diversas formas de pensar, enfim, da diversidade do humano, e este homem, assim, preparado, passa, conscientemente, a respeitar a igualdade na diferença e a diferença na igualdade.
 5  O que não podemos é perder o equilíbrio e a medida das coisas, transformando realidades complexas e plurais em um pensamento simplista e unilateral. Refiro-me, aqui, à polemica criada sobre a obra do escritor Monteiro Lobato. Monteiro Lobato foi um grande homem, um grande brasileiro e um dos maiores escritores - em todo o mundo - de histórias para crianças. O que não podemos deixar de ver é o contexto histórico social em que sua obra foi escrita, assim como não podemos ignorar a necessidade dos quilombos não podemos deixar de exaltar a luta armada de Zumbi, àquela época, contra o branco escravagista. Naquele Brasil colônia era assim que tinha que ser.
6   A memória que tenho da minha infância - e que guardo até hoje - de negros e negras está embalada pelo carinho, pela ternura e pela retidão da Tia Nastácia, amiga de Dona Benta e tratada tao respeitosamente por aquelas crianças e adultos que viviam num sítio - Pica-pau Amarelo - verdadeiro 'Paraíso Perdido'. Ainda ouço sua voz um pouco rouca, mas cheia de tons e matizes, de altos e baixos, de brandos e sussurros, contando e cantando histórias do folclore brasileiro no livro de Monteiro Lobato, "Histórias da Tia Nastácia".
7   Quem bom, tia Nastácia, que você existe até hoje e sempre dentro de mim! Tomara que você possa existir, também, hoje e sempre dentro do coração das crianças de todo o Brasil.

(OLIVEIRA, Marlene Salgado de. Jornal O São Gonçalo. 20/11/2010)

25) Nos trechos abaixo transcritos do texto estão em caixa alta termos que são responsáveis pela coesão textual e, ao lado, os vocábulos ou expressões a que eles se referem no texto. Está INCORRETA a indicação da referência em:

a) “QUE também incluiu no currículo oficial da Rede de Ensino” (1º parágrafo) / o Projeto-Lei de número 10.639.
b) “SEU nome significa o guerreiro, a força do espírito presente” (2º parágrafo) / Zumbi.
c) “E igualdade, com certeza, só conseguiremos, em SUA plenitude, através da Educação” (3º parágrafo) / sociedade.
s) “O que não podemos deixar de ver é o contexto histórico-social em que SUA obra foi escrita” (5º parágrafo) / Monteiro Lobato.
e) “Ainda ouço SUA voz um pouco rouca” (6º parágrafo) / Tia Nastácia.

Gabarito: c

Olá Tia Nastácia
Dia 28 de Novembro: Dia Nacional da Consciência Negra

 Consciência é uma qualidade psíquica, um atributo do espírito. Grosso modo, poderíamos dizer que a consciência é a capacidade que cada um tem de perceber a relação entre si próprio e o ambiente em que vive. Ser consciente, portanto, não é propriamente perceber-se no mundo e, sim, 'ser no mundo'. O Dia Nacional da Consciência Negra foi sugerido pelo Movimento Negro em contradição ao 13 de maio e foi instituído pelo Projeto-Lei de número 10.639, no dia 9 de Janeiro de 2003, que também inclui no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira."
   O 20 de Novembro foi indicado porque foi neste dia, no ano de 1695, que morreu Zumbi.Descendente de guerreiros angolanos, Zumbi foi o grande líder do Quilombo dos Palmares. Seu nome significa o guerreiro, a força do espírito presente. A troca da data da festividade foi significativa, pois Zumbi e Palmares são verdadeiros símbolos da luta dos negros pela liberdade. Sabemos que os negros contribuíram muito para a nossa história em todos os aspectos: políticos, sociais, econômicos, religiosos, literários, musicais, gastronômicos e tantos outros. É, portanto, não só necessária como imperiosa a valorização da cultura afro-brasileira em nossas escolas, para que o olhar sobre a nossa história não seja mirado através de lentes desfocadas.
    É certo que a memória deste herói nacional envolve todos nós no sentido de se continuar lutando pela edificação de uma sociedade na qual todos tenham igualdade real de direitos e de oportunidades. E igualdade, com certeza, só conseguiremos, em sua plenitude, através da Educação, vertente única em que se podem buscar novos horizontes de socialização de bens e de cidadania. Sei que não estou dizendo nenhuma novidade, mas parece que o óbvio, exatamente por ser óbvio, fica à merce de se situar num plano secundário. De tanto que se ouve, não se ouve mais. Fica banal. Mas, mesmo assim, vou repetir: a única saída para transformar a realidade de pobreza e corrupção do homem é a Educação.
   A Educação é a ancora que pode fincar a consciência humana num terreno fértil para se plantar e colher a modificação da realidade social e econômica do mundo. A Educação torna o homem conhecedor da existência das diversas culturas, das diversas formas de pensar, enfim, da diversidade do humano, e este homem, assim, preparado, passa, conscientemente, a respeitar a igualdade na diferença e a diferença na igualdade.
   O que não podemos é perder o equilíbrio e a medida das coisas, transformando realidades complexas e plurais em um pensamento simplista e unilateral. Refiro-me, aqui, à polemica criada sobre a obra do escritor Monteiro Lobato. Monteiro Lobato foi um grande homem, um grande brasileiro e um dos maiores escritores - em todo o mundo - de histórias para crianças. O que não podemos deixar de ver é o contexto histórico social em que sua obra foi escrita, assim como não podemos ignorar a necessidade dos quilombos não podemos deixar de exaltar a luta armada de Zumbi, àquela época, contra o branco escravagista. Naquele Brasil colônia era assim que tinha que ser.
   A memória que tenho da minha infância - e que guardo até hoje - de negros e negras está embalada pelo carinho, pela ternura e pela retidão da Tia Nastácia, amiga de Dona Benta e tratada tao respeitosamente por aquelas crianças e adultos que viviam num sítio - Pica-pau Amarelo - verdadeiro 'Paraíso Perdido'. Ainda ouço sua voz um pouco rouca, mas cheia de tons e matizes, de altos e baixos, de brandos e sussurros, contando e cantando histórias do folclore brasileiro no livro de Monteiro Lobato, "Histórias da Tia Nastácia".
   Quem bom, tia Nastácia, que você existe até hoje e sempre dentro de mim! Tomara que você possa existir, também, hoje e sempre dentro do coração das crianças de todo o Brasil.

(OLIVEIRA, Marlene Salgado de. Jornal O São Gonçalo. 20/11/2010)

26)  Na frase exclamativa “Que bom, Tia Nastácia, que você existe até hoje e sempre dentro de mim!” (7º parágrafo), o pronome “mim”, regido pela preposição “de”, está corretamente empregado.
Das frases abaixo, aquela em que, de acordo com a norma culta da língua, há erro no emprego do pronome de 1ª pessoa é:

a) Entre ela contar histórias e eu ouvir, há enorme distância.
b) Para mim, ouvir Tia Nastácia contar histórias era muito agradável.
c) Entre Tia Nastácia e eu sempre houve ótimo relacionamento.
d) Ela contava as histórias para eu ouvir.
e) Entre mim e as demais crianças do sítio formou-se profunda amizade.

Gabarito: c

Olá Tia Nastácia
Dia 28 de Novembro: Dia Nacional da Consciência Negra

 Consciência é uma qualidade psíquica, um atributo do espírito. Grosso modo, poderíamos dizer que a consciência é a capacidade que cada um tem de perceber a relação entre si próprio e o ambiente em que vive. Ser consciente, portanto, não é propriamente perceber-se no mundo e, sim, 'ser no mundo'. O Dia Nacional da Consciência Negra foi sugerido pelo Movimento Negro em contradição ao 13 de maio e foi instituído pelo Projeto-Lei de número 10.639, no dia 9 de Janeiro de 2003, que também inclui no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira."
   O 20 de Novembro foi indicado porque foi neste dia, no ano de 1695, que morreu Zumbi.Descendente de guerreiros angolanos, Zumbi foi o grande líder do Quilombo dos Palmares. Seu nome significa o guerreiro, a força do espírito presente. A troca da data da festividade foi significativa, pois Zumbi e Palmares são verdadeiros símbolos da luta dos negros pela liberdade. Sabemos que os negros contribuíram muito para a nossa história em todos os aspectos: políticos, sociais, econômicos, religiosos, literários, musicais, gastronômicos e tantos outros. É, portanto, não só necessária como imperiosa a valorização da cultura afro-brasileira em nossas escolas, para que o olhar sobre a nossa história não seja mirado através de lentes desfocadas.
    É certo que a memória deste herói nacional envolve todos nós no sentido de se continuar lutando pela edificação de uma sociedade na qual todos tenham igualdade real de direitos e de oportunidades. E igualdade, com certeza, só conseguiremos, em sua plenitude, através da Educação, vertente única em que se podem buscar novos horizontes de socialização de bens e de cidadania. Sei que não estou dizendo nenhuma novidade, mas parece que o óbvio, exatamente por ser óbvio, fica à merce de se situar num plano secundário. De tanto que se ouve, não se ouve mais. Fica banal. Mas, mesmo assim, vou repetir: a única saída para transformar a realidade de pobreza e corrupção do homem é a Educação.
   A Educação é a ancora que pode fincar a consciência humana num terreno fértil para se plantar e colher a modificação da realidade social e econômica do mundo. A Educação torna o homem conhecedor da existência das diversas culturas, das diversas formas de pensar, enfim, da diversidade do humano, e este homem, assim, preparado, passa, conscientemente, a respeitar a igualdade na diferença e a diferença na igualdade.
   O que não podemos é perder o equilíbrio e a medida das coisas, transformando realidades complexas e plurais em um pensamento simplista e unilateral. Refiro-me, aqui, à polemica criada sobre a obra do escritor Monteiro Lobato. Monteiro Lobato foi um grande homem, um grande brasileiro e um dos maiores escritores - em todo o mundo - de histórias para crianças. O que não podemos deixar de ver é o contexto histórico social em que sua obra foi escrita, assim como não podemos ignorar a necessidade dos quilombos não podemos deixar de exaltar a luta armada de Zumbi, àquela época, contra o branco escravagista. Naquele Brasil colônia era assim que tinha que ser.
   A memória que tenho da minha infância - e que guardo até hoje - de negros e negras está embalada pelo carinho, pela ternura e pela retidão da Tia Nastácia, amiga de Dona Benta e tratada tao respeitosamente por aquelas crianças e adultos que viviam num sítio - Pica-pau Amarelo - verdadeiro 'Paraíso Perdido'. Ainda ouço sua voz um pouco rouca, mas cheia de tons e matizes, de altos e baixos, de brandos e sussurros, contando e cantando histórias do folclore brasileiro no livro de Monteiro Lobato, "Histórias da Tia Nastácia".
   Quem bom, tia Nastácia, que você existe até hoje e sempre dentro de mim! Tomara que você possa existir, também, hoje e sempre dentro do coração das crianças de todo o Brasil.

(OLIVEIRA, Marlene Salgado de. Jornal O São Gonçalo. 20/11/2010)

74) Das alterações feitas na redação da oração adjetiva no trecho “O que não podemos deixar de ver é o contexto histórico-social em que sua obra foi escrita” (5º parágrafo), pode-se afirmar que está  INCORRERTA, de acordo com as norma culta da língua, a seguinte:
a) O que não podemos deixar de ver é o contexto histórico-social em torno do qual girava sua obra.
b) O que não podemos deixar de ver é o contexto histórico-social em cujo momento sua obra foi escrita.
c) O que não podemos deixar de ver é o contexto histórico-social em favor do qual sua obra foi redigida.
d) O que não podemos deixar de ver é o contexto histórico-social no qual sua obra foi produzida.
e) O que não podemos deixar de ver é o contexto histórico-social aonde sua obra foi criada.

Gabarito: e

Olá Tia Nastácia
Dia 28 de Novembro: Dia Nacional da Consciência Negra

 Consciência é uma qualidade psíquica, um atributo do espírito. Grosso modo, poderíamos dizer que a consciência é a capacidade que cada um tem de perceber a relação entre si próprio e o ambiente em que vive. Ser consciente, portanto, não é propriamente perceber-se no mundo e, sim, 'ser no mundo'. O Dia Nacional da Consciência Negra foi sugerido pelo Movimento Negro em contradição ao 13 de maio e foi instituído pelo Projeto-Lei de número 10.639, no dia 9 de Janeiro de 2003, que também inclui no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira."
   O 20 de Novembro foi indicado porque foi neste dia, no ano de 1695, que morreu Zumbi.Descendente de guerreiros angolanos, Zumbi foi o grande líder do Quilombo dos Palmares. Seu nome significa o guerreiro, a força do espírito presente. A troca da data da festividade foi significativa, pois Zumbi e Palmares são verdadeiros símbolos da luta dos negros pela liberdade. Sabemos que os negros contribuíram muito para a nossa história em todos os aspectos: políticos, sociais, econômicos, religiosos, literários, musicais, gastronômicos e tantos outros. É, portanto, não só necessária como imperiosa a valorização da cultura afro-brasileira em nossas escolas, para que o olhar sobre a nossa história não seja mirado através de lentes desfocadas.
    É certo que a memória deste herói nacional envolve todos nós no sentido de se continuar lutando pela edificação de uma sociedade na qual todos tenham igualdade real de direitos e de oportunidades. E igualdade, com certeza, só conseguiremos, em sua plenitude, através da Educação, vertente única em que se podem buscar novos horizontes de socialização de bens e de cidadania. Sei que não estou dizendo nenhuma novidade, mas parece que o óbvio, exatamente por ser óbvio, fica à merce de se situar num plano secundário. De tanto que se ouve, não se ouve mais. Fica banal. Mas, mesmo assim, vou repetir: a única saída para transformar a realidade de pobreza e corrupção do homem é a Educação.
   A Educação é a ancora que pode fincar a consciência humana num terreno fértil para se plantar e colher a modificação da realidade social e econômica do mundo. A Educação torna o homem conhecedor da existência das diversas culturas, das diversas formas de pensar, enfim, da diversidade do humano, e este homem, assim, preparado, passa, conscientemente, a respeitar a igualdade na diferença e a diferença na igualdade.
   O que não podemos é perder o equilíbrio e a medida das coisas, transformando realidades complexas e plurais em um pensamento simplista e unilateral. Refiro-me, aqui, à polemica criada sobre a obra do escritor Monteiro Lobato. Monteiro Lobato foi um grande homem, um grande brasileiro e um dos maiores escritores - em todo o mundo - de histórias para crianças. O que não podemos deixar de ver é o contexto histórico social em que sua obra foi escrita, assim como não podemos ignorar a necessidade dos quilombos não podemos deixar de exaltar a luta armada de Zumbi, àquela época, contra o branco escravagista. Naquele Brasil colônia era assim que tinha que ser.
   A memória que tenho da minha infância - e que guardo até hoje - de negros e negras está embalada pelo carinho, pela ternura e pela retidão da Tia Nastácia, amiga de Dona Benta e tratada tao respeitosamente por aquelas crianças e adultos que viviam num sítio - Pica-pau Amarelo - verdadeiro 'Paraíso Perdido'. Ainda ouço sua voz um pouco rouca, mas cheia de tons e matizes, de altos e baixos, de brandos e sussurros, contando e cantando histórias do folclore brasileiro no livro de Monteiro Lobato, "Histórias da Tia Nastácia".
   Quem bom, tia Nastácia, que você existe até hoje e sempre dentro de mim! Tomara que você possa existir, também, hoje e sempre dentro do coração das crianças de todo o Brasil.

(OLIVEIRA, Marlene Salgado de. Jornal O São Gonçalo. 20/11/2010)

75) Os elementos destacados em caixa alta no período “O 20 de novembro foi indicado porque FOI neste dia, no ano de 1695, QUE morreu Zumbi” (2º parágrafo) foram empregados para dar ênfase à data de morte do líder negro Zumbi. Das frases abaixo, aquela em que os termos em destaque foram usados com o mesmo sentido enfático é:
a) FOI no episódio de Palmares QUE Zumbi se destacou.
b) A questão ERA, naquele momento, QUE os negros não tinham outra opção, a não ser lutar.
c) A esperança É QUE tudo se resolva sem derramamento de sangue.
d) FOI para o comando uma surpresa QUE o soldado ainda estivesse vivo.
e) Nosso desejo ERA QUE a paz fosse alcançada sem maiores traumas.

Gabarito: a

Fontes: Info Escola | Mundo Educação | Brasil Escola | Racha Cuca | Prefeitura de São Gonçalo - 2012 - Coseac UFF  | Prefeitura de São Gonçalo - 2011 - Coseac-UFF

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